Na sociedade de mudanças aceleradas em que vivemos, somos sempre
levados a adquirir competências novas, pois é o indivíduo
a unidade básicas de mudança. A utilização
de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto
pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem.
Trata -se do exercício de habilidades necessárias ao domínio
e ao bom uso da inteligência emocional. A convivência de forma
lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança
estabelecer relações cognitivas às experiências
vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções
culturais ou simbólicas conforme procedimentos metodológicos
compatíveis a essa prática. Brincando a criança se
diverte, faz exercícios constrói seu conhecimento* e aprende
a conviver com seus amiguinhos. O jogo cria ordem e é ordem: conforme
VYGOSTSKY (1994,p.118) "A criança começa com uma situação
imaginária, que é uma reprodução da situação
real, sendo a brincadeira muito mais lembrança de alguma coisa que
realmente aconteceu, do que uma situação imaginária
nova. À medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um movimento
em direção á realização consciente do
seu propósito". Finalmente surgem regras que irão possibilitar
a divisão de trabalho e jogo na idade escolar. A adoção
de característica lúdicas no relacionamento em sala de aula
também encontra resistência. Talvez a principal delas seja
a crença equivocada de que o brinquedo, o jogo trazem de si elementos
perturbadores de ordem, levando a atitude de indisciplina. Paulo Freire
afirma, que sem a coragem de correr risco, não existe educador.
E jogar significa correr risco.
Palavras Chave: Jogos, desafios, inteligência emocional,
construção do conhecimento. *
Bibliografia Recomendada
ALVES, R. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.
Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
ASSMANN, H. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracibaca, São
Paulo: Unimep, 1994.
BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia escolar. São
Paulo : Ática, 1989.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu.
São Paulo: Scipione, 1998.
CÓCCO, M. F. & HAILER, M. A. Didática da alfabetização.
São Paulo: FTD, 1996.
COSTALAT, D. M. Psicomotricidade. Porto Alegre: Globo, 1983.
DRESCHER. M. J. As sete necessidades básicas da criança.
13a ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.
GALLARDO, J. A criança em movimento. São Paulo: FTD,
1998.
SALVADOR, C . C. Aprendizagem escolar e construção do
conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994.
SANTOS, S. M. P. Brinquedoteca, a criança e o adulto e o lúdico.
2a ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
________ A Ludicidade como Ciências. Rio de Janeiro: Vozes, 2001
________ Brinquedoteca o lúdico em diferentes contextos.
6a ed. Rio de Janeiro:Vozes,2001
TOLKMITT, V.M. Educação física: uma produção
cultural. Curitiba: Módulo, 1993.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente.
São Paulo : Martins Fontes, 1984.
Para fazer download documento Word clique marlize