Falar de Paulo Freire é falar de vida, de compromisso social. Nesse trabalho buscaremos  discutir categorias que Paulo Freire destacou de suma importância na relação professor-aluno no processo educativo.  Perpassamos por diferentes saberes que se entrelaçam. Num viver a ética, transformar a ação de ensinar em criação de possibilidades para a produção ou a construção do conhecimento. Para Paulo Freire não há docência sem discência, as duas se explicam em seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Nesta condição de sujeitos de aprendizagem, criam-se campos de interação e produção onde as curiosidades dos sujeitos (educandos), a princípio ingênuas vão aos poucos se transformando em “curiosidades epistemológicas”, quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender, aproximando-se de forma cada vez mais metodicamente rigorosa do objeto cognoscível. No qual o professor tem a consciência de seu inacabamento e busca na dialogicidade a construção e reconstrução do ser humano.

Palavras chave: Paulo Freire, Relação professor – aluno, Educação.

Bibliografia Recomendada

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, 1998. 
_____________. Extensão ou comunicação. Tradução por Rosisca Darcy de Oliveira. 10 edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1992.
_____________. Pedagogia do Oprimido. 31 edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2001.
_____________. Política e Educação. 5 edição.São Paulo : Cortez, 2001.
_____________. Professora sim tia não: cartas a quem ousa ensinar. 11 ed. São Paulo: Editora Olho d’ Água, 2001.
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