1. INTRODUÇÃO
É muito comum encontrar professores questionando:
como usar o computador em minhas atividades docentes? Como inserir as novas
tecnologias no processo ensino-aprendizagem?
Tentando refletir sobre pontos importantes para a escolha adequada de uma
metodologia, apresenta-se alguns aspectos que podem nortear sobre o que
fazer, no momento de inserir qualquer Tecnologia da Informação
e da Comunicação – TIC – no processo ensino aprendizagem.
É uma reflexão que não se esgota em si mesma, mas
que procura mostrar aquilo que a experiência vivenciada em alguns
projetos já demonstrou, bem como alguma fundamentação
de discussões pertinentes de alguns autores.
Pretende ser uma contribuição para o debate e um diálogo
com aqueles que se envolvem com tal tema no seu trabalho pedagógico,
principalmente alunos e professores de cursos de pedagogia.
2. ASPECTOS BÁSICOS NO USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Ao refletir sobre alguns pontos básicos no uso da tecnologia
no processo ensino-aprendizagem, ressalta-se inicialmente uma tendência:
a prática educacional tecnicista. De acordo com o que diz KINCHELOE
(1997), a formação do professor é hegemonicamente
de cunho comportamentalista. Em conseqüência disto, há
uma grande dificuldade em transpor este paradigma que reforça a
compartimentalização do conhecimento e a preocupação
com as técnicas, de tal maneira que não se vislumbram outras
formas de atuações na educação que não
sejam eminentemente tecnicistas. Em tal tipo de formação
“os futuros professores aprendem a ser supervisionados nos cursos que os
ensinam meticulosamente a escrever os objetivos comportamentais e planos
de aulas num formato ‘correto’. (...) Os professores têm, como resultado,
pouca idéia do que ensinar, como ensinar ou como avaliar os resultados.”
(p. 18)
Continuando em sua argumentação, o autor salienta que
tal atitude nos cursos de formação de professores leva a
uma preocupação “que reduz o ato intelectual de ensinar a
uma mera técnica. Os professores tornam-se seguidores de regras,
leitores de livros-guias e são desencorajados a se engajarem em
atos interpretativos.” Na seqüência de sua colocação,
ele chama também a atenção para o individualismo que
“é criado para colocar os futuros professores uns contra os outros
numa competição por notas, elogios dos supervisores, recursos
instrucionais e idéias, e, naturalmente, por posições
nas escolas.” Esta atitude individualista “mascara os interesses comuns
dos professores e obscurece a necessidade de uma ação coletiva
dos professores na luta pela mudança educacional.” E mais ainda
ele acrescenta: “os professores agirão como consumidores, não
como produtores de conhecimentos. Como consumidores, as histórias
de vida e experiências dos alunos dos cursos de formação
de professores são irrelevantes.” (p. 20)
Diante deste argumento encontra-se indicadores para entender porque
os professores tendem sempre a ter uma preocupação maior
com a técnica, preocupados apenas em aprender “receitas” para
seguir à risca. Não há uma preocupação
em querer entender o processo, refletindo sobre as fases do mesmo, de forma
a compreender o que está fazendo. Perde-se a criatividade, a cooperação
e a preocupação com a mudança. Passa-se a assumir
uma passividade em termos de construção do conhecimento,
que é buscado pronto e acabado. Há um desprezo pela bagagem
intelectual que qualquer tipo de aluno leva à sua formação.
Trabalhando com informática na educação observa-se
a dificuldade que a maioria das escolas têm em tornar qualquer tecnologia
uma ferramenta educacional. Entre ela e a educação há
um distanciamento que não possibilita um uso que possa ser considerado
pedagógico. As atividades são nitidamente separadas, por
exemplo: num instante se faz as ações com o computador, noutro,
as educacionais.
A escola, inserida num contexto social que tem uma dinâmica de
mudanças mais veloz, continua com práticas pedagógicas
que resistem às exigências de um novo cenário que surge,
o qual estabelece relacionamentos entre atividades que antes não
se comunicavam. “Na verdade, as realidades são outras e os sistemas
de relações que elas presidem são nitidamente novos.
A globalização ou internacionalização deixa
de ser palavra para se tornar paradigma do conhecimento sistemático
da economia, política, ciência, tecnologia, informação
e espaço.” (BASTOS, 1996, p. 2)
Nesse contexto, a educação, em todos os níveis,
tem que considerar esse novo paradigma emergente (MORAES, 1997) e passar
a encarar os desafios que surgem, com a introdução em seu
meio de uma tecnologia que antes lhe parecia inimiga. “Os desafios situam-se
na busca de novos conceitos e práticas que irão reformular
as dimensões da tecnologia, do papel social do técnico inserido
numa sociedade em mutação e do perfil de docentes e alunos
que irão atuar num mundo tecnologicamente diferente.” (BASTOS, 1996,
p. 1)
Para absorver tal linha de raciocínio, conforme BASTOS(1996)
“a escola, qualquer que seja sua modalidade, terá que ser menos
formal e mais flexível, para não apenas transmitir conhecimentos
técnicos e livrescos, mas para gerar conhecimentos a partir das
reflexões sobre as práticas inseridas num mundo que age e
se organiza diferentemente dos esquemas tradicionais.” (p. 2)
Ao inserir uma tecnologia de ponta na educação, como
é o computador, nada melhor do que a escola procurar rever sua postura
educacional e não simplesmente ir colocando tal equipamento em seu
meio, assumindo modismos que só lhe dá uma máscara
de novo, de moderno, ou apenas passa a sofisticar as formas pedagógicas
consideradas errôneas.
Um outro aspecto a ser considerado é no que diz respeito ao
recurso tecnológico em si. Qualquer que seja a abordagem metodológica
adotada para inserir uma tecnologia nas ações pedagógicas
da escola, principalmente no processo ensino-aprendizagem, uma coisa se
torna primordial: “o psicopedagogo precisa conhecer os recursos da tecnologia
para escolher aqueles que poderão servir a seus claros propósitos
práticos e teóricos. Além disso, é preciso
dispor, como condição essencial, de um modelo de metodologia
para o uso de tais recursos” (FAGUNDES, 1996, p. 24).
Fagundes, ao fazer este comentário, se refere ao psicopedagogo,
mas tal afirmação serve para qualquer educador que assume
uma atividade pedagógica em que o computador está sendo utilizado.
Prosseguindo na argumentação ela diz:
Preenchida essa condição, pode-se encontrar um uso para
a interação do aluno com a máquina que enriqueça
de modo completamente inovador os ambientes de aprendizagem. Por duas razões
fundamentais:
1) As restrições físicas e lógicas
dos sistemas informáticos, para registrar a representação
de quem os está programando, exigem definições e redefinições
cada vez mais precisas, mas sempre possíveis;
2) As definições e as redefinições que
o sujeito seja estimulado a processar na proposta (ou design) e no desenvolvimento
de um projeto, que seja uma escolha sua, pessoal, podem ser apoiadas pela
própria atividade prazerosa de poder ‘compreender’ o que consegue
‘fazer’. (p. 25)
Na utilização do computador nas atividades pedagógicas
e curriculares, há necessidade de um conhecimento prévio
dos recursos tecnológicos, mas não necessariamente que eles
sejam estudados com muita profundidade, mesmo porque é impossível
estudá-los até um ponto de ter um completo domínio,
pois as alterações acontecem muito rapidamente. Esse conhecimento
antecipado visa entender e escolher aqueles que se adequam aos propósitos
educacionais.
Ao fazer uma análise sobre o processo ensino-aprendizagem
e o conhecimento pessoal intuitivo e uma analogia com os dois hemisférios
cerebrais, PAPERT (1994) diz que “no que tange a pensar sobre a aprendizagem,
quase todos nós utilizamos o hemisfério cerebral da Escola,
que pensa que a Escola é o único modo natural de aprender,
e um hemisfério pessoal, que sabe perfeitamente que ela não
o é” (p. 32). Na continuidade do raciocínio, ele apresenta
um argumento que serve de pista para a escolha da metodologia, quando diz:
“Uma segunda estratégia para fortalecer o lado pessoal e romper
com o golpe de gravata do hemisfério escolar é desenvolver
uma metodologia para a reflexão sobre casos de aprendizagem bem-sucedida
e especialmente sobre nossas próprias melhores experiências
de aprendizagem” (p. 32).
É perfeitamente sabido que fora da escola se encontram situações,
procedimentos, modelos, ambientes e outros pontos, nos quais é possível
haver aprendizagem. Na experiência de cada um e no contexto cultural
e social há momentos e espaços ricos para a utilização
em atividades pedagógicas, que podem ser considerados cenários
propícios para a aquisição e construção
do conhecimento. Esses pontos devem ser considerados em qualquer abordagem
metodológica.
Isto chama a atenção para uma ação integrada,
em que professores de várias áreas do conhecimento possam
interagir em atividades comuns, tanto interdisciplinar, como transdisciplinarmente.
Na cultura pode-se encontrar mais subsídios em que se pode relacionar
a tecnologia com a educação, num trabalho que pode ser considerado
adequado para o processo pedagógico. Neste sentido, considere-se
o seguinte:
No entanto, qualquer que seja sua modalidade, a cultura é
uma reflexão sobre o resultado de determinado campo. Desta forma,
um iletrado pode ter um grau de cultura pela sabedoria da prática
e julgamento sobre as situações. Ter experiência, portanto,
e refletir sobre a experiência – eis o princípio fundamental
da cultura.
Do ponto de vista técnico, é a conquista da reflexão
sobre o campo de práticas e de saberes. É a capacidade de
utilização de ferramentas com conhecimento próprio,
incluindo observação, montagem, desmontagem, comparação
e hierarquização. Chega também à organização
de operações mentais da lógica, como: analisar, sintetizar,
induzir, deduzir e desenvolver analogias.
Os meios da ação técnica estão impregnados
de cultura. São as habilidades que demonstram engenhosidade, talento,
‘savoir-faire’. Cria-se um ambiente em que são organizados modelos
os mais diversos, métodos, procedimentos e receitas para soluções.
(BASTOS, 1996, p. 4)
A bagagem cultural e social do indivíduo e do contexto são
importantes bases de dados nas quais se pode buscar informações,
que possam servir de referencial para se criar um ambiente cultural em
que pode acontecer a troca de conhecimento. Esse ambiente deverá
ser de troca mútua entre todos os envolvidos, que comungam de mesmos
objetivos, embora possam estar desenvolvendo atividades pessoais diferentes.
É importante que a escolha do ambiente, das atividades e de outros
instrumentos, tenha a participação de todos os envolvidos
no processo, principalmente professor e aluno.
Os acontecimentos sociais e todo o seu contexto devem também
ser considerados em qualquer metodologia. Comentando sobre as exigências
desse tempo em que novos paradigmas surgem em todas as atividades, principalmente
quando há o envolvimento de novas tecnologias, BRYAN (1996) chama
a atenção para os saberes e habilidades surgidos nos novos
tempos, em conseqüência do emprego conjunto de novas tecnologias
e a gestão participativa nas empresas. Ele apresenta como especial
relevância, dentre outras, as seguintes competências, saberes
e habilidades: Iniciativa e autonomia; Cooperação; Trabalho
em grupo; Formação mútua; Avaliação
do produto do trabalho durante o processo produtivo; Comunicação;
Capacidade de raciocínio; Capacidade para resolução
de problemas.
Outras competências, saberes e habilidades foram considerados
relevantes por BRYAN, mas essas mostram claramente que não se pode
prescindir das exigências emanadas da sociedade, quando se planeja
e executa qualquer ação educacional, especialmente quando
está envolvida uma tecnologia rica como, por exemplo, a computacional.
Tanto BRYAN quanto alguns autores, como RIPPER (1996), LITTO (1996),
OLIVEIRA (1997) e WEISS e CRUZ (1998), têm uma preocupação
com a capacidade de resolução de problemas e com o desenvolvimento
do raciocínio, dentre outras habilidades e competências, que
são aspectos que devem ser estimulados e observados no trabalho
metodológico de uso do computador na escola. Para garantir que haja
ambientação para tudo isso, uma forma é ter como ponto
de partida para a metodologia uma situação problema sintônica
ao aluno e de preferência tirada do seu universo pessoal.
Na atividade de resolução de problemas o computador pode
ser um importante aliado no desenvolvimento do raciocínio, pois
algumas soluções surgem na forma de um programa de computador,
que tem um encadeamento de idéias e procedimentos, que possibilita
uma interação mediadora. Esta pode ocorrer em cada fase do
processo de criação, a partir de análises lógicas
que estabelecem hipóteses e intuições na busca da
solução (RIPPER, 1996).
Um outro ponto a ser ressaltado é ainda no que diz respeito
à interferência da cultura. Em recente trabalho sobre esta
interferência no desenvolvimento de softwares educacionais, ROCHA
(2001) apresenta resultados de pesquisa em que analisou o comportamento
de duas equipes de desenvolvimento, tentando verificar indícios
culturais nos textos, sons e imagens que pudessem ser reforçadores
do arraigamento da discriminação.
O autor chama de interferência cultural “o uso de certos elementos,
como símbolos, palavras, gestos, costumes, conceitos, etc., tirados
e vividos no ambiente cultural, introjetados no íntimo das pessoas,
e que se refletem nos seus atos e produtos” (ROCHA, 2001, p. 6).
Em tal trabalho há indícios de que há uma interferência
cultural, que pode fazer com que as pessoas envolvidas com o desenvolvimento
de softwares educacionais coloquem nas imagens, nos textos e nos sons alguns
indicadores de uma discriminação velada ou declarada. Um
produto da TIC, qualquer que seja ela, pode corroborar com o arraigamento
da segregação, podendo isto ser percebido ou não.
A metodologia de uso da TIC na educação é que poderá
coibir isso, ou diminuir ou aumentar o processo, dependendo se a escolha
feita favorece ou não uma pedagogia de cunho humanista e ou social.
Esta é uma preocupação que deve surgir ao inserir
qualquer tecnologia na educação: humanizar a ação,
buscando fazer do ambiente um local em que alguns valores possam se desenvolver
tais como autonomia, colaboração, cooperação,
solidariedade e outros. Isto faz com que o professor tenha presente sempre
que é a educação que deve ditar as regras, sendo a
tecnologia o meio e a ferramenta do fazer pedagógico. Ela não
pode ser o centro da ação.
3. CONSIDERAÇÕES
No uso da TIC na educação, um ponto muito importante,
como visto, é a escolha da metodologia. Esta deve ser acompanhada
de estratégias que valorizem os aspectos psicopedagógicos
e educacionais e que devem estar ancorados em uma teoria do conhecimento
comprovadamente preocupada com o processo de aprendizagem que ocorre no
aluno.
Neste contexto, o computador, como ferramenta educacional, deve ser
considerado um excelente colaborador. O fato de sua tecnologia poder ser
usada como instrumento de fácil recuperação de qualquer
projeto desenvolvido nele, torna-o cúmplice no armazenamento de
um processo de construção de conhecimento, pois qualquer
atividade pode ser interrompida em qualquer fase, retomada momentos seguintes,
reformulada, corrigida ou substituída, conforme a análise
que o seu construtor faz, tendo sempre em mente os objetivos. Esse feedback
constante, o envolvido com tal equipamento na educação pode
ter. Basta para isso saber explorar o recurso tecnológico dentro
das linhas metodológicas propostas para tal.
Acompanhar o desenvolvimento tecnológico, principalmente na
área da informática, é uma das tarefas que a escola
passa a se preocupar. Não que ela tenha que dominar tudo e se interessar
por tudo, mas ter o conhecimento e o domínio necessário para
poder escolher o que é útil para as suas atividades pedagógicas
e administrativas. Para que isso ocorra, é importante que a escola
propicie um ambiente de estudo freqüente e uma formação
continuada, presencial ou à distância, de seu quadro docente.
Isto também faz parte da metodologia de uso das novas tecnologias
no processo ensino-aprendizagem.
Além da atenção que a metodologia deve dar ao
recurso tecnológico, as estratégias, técnicas, métodos
e os instrumentos a serem utilizados, têm que propiciar um ambiente
em que a iniciativa e a autonomia aconteçam. Deve haver espaços
para a cooperação e isso tem que ser constantemente incentivado,
principalmente em trabalhos em grupos, em que as pessoas envolvidas têm
que estar dispostas para ouvir e contribuir, tanto no seu processo de crescimento
como no processo de cada um dos outros membros do grupo.
Várias formas de comunicação devem ser utilizadas,
de maneira que haja muitas leituras do contexto e muitos ângulos
de observação de cada ação, como também
trocas contínuas de informação, com possibilidade
de várias avaliações em todo o processo.
Uma metodologia que tem como ponto de partida uma situação-problema
a ser solucionada, pode garantir o surgimento de todos esses aspectos comentados
e que são importantes num processo ensino-aprendizagem. Cada ponto
abordado deve ter o seu momento de estimulação e de exercícios
de desenvolvimento, que podem lançar mão de outros instrumentos
diferente do computador ou outra tecnologia. Um algoritmo para a solução
do problema pode ser estabelecido, não para criar regras a serem
seguidas, mas para facilitar o planejamento e entender as fases do processo,
a fim de saber em que fase deve interferir quando surgir um problema secundário
a ser resolvido. Para isso, ter sempre presente o seguinte: “Não
é usar a regra que resolve o problema; é pensar sobre o problema
que promove a aprendizagem” (PAPERT, 1994, p. 81).
Neste sentido é muito importante o uso da reflexão. Ter
nela um importante recurso metodológico, é garantir à
metodologia momentos de uso das estruturas do pensamento, em que o raciocínio
estará sempre a postos para contribuir com alguma ação
e que pode ajudar no seu próprio desenvolvimento.
Perguntas do tipo “como”, “por que”, “para que”, “onde” e outras pertinentes,
devem estar presente em todas as fases da metodologia. Tentar entender
o que ocorre no interior e no exterior da tecnologia em uso, deve ser uma
preocupação que pode ajudar a entender o processo e facilitar,
assim, o planejamento das atividades.
Esta postura questionadora e observadora em todos os envolvidos,
professores, alunos, coordenadores e outros, num ambiente criado para facilitar
as trocas recíprocas, torna-se necessária e corrobora para
a ação educadora. É um atitude considerada por muitos
como de cunho pedagógico.
Mesmo utilizando o computador na educação, ou qualquer
outra tecnologia, não se pode prescindir da ação reflexiva
constante, pois ela poderá dar os rumos para o uso da tecnologia
na escola, corrigindo e reajustando quando houver fuga dos objetivos educacionais.
Essa mesma reflexão poderá mostrar quais os recursos tecnológicos
que podem ser usados na escola, adequando cada um, conforme a sua característica,
às disciplinas do currículo escolar.
Isto é o que se apresenta como importante a ser considerado
no uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação
na Educação. São considerações colocadas
para o debate e que não se pretende que seja o discurso final, mas
um instrumento de diálogo e colaboração entre aqueles
que querem tornar a tecnologia como uma ferramenta pedagógica útil,
agradável e ativamente participante de qualquer processo ensino-aprendizagem.
Referências
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J. A. de S. L. de A. O papel dos centros
tecnológicos na formação de docentes e alunos, e em
sua vinculação com o setor produtivo.
Trabalho apresentado no IV Congresso de Educación Tecnológica
de los Paises del MERCOSUR, Montivideo, 1996.
BRYAN,
N. A. P. Desafios Educacionais da Presente Mutação Tecnológica
e Organizacional para a Formação de Professores do Ensino
Tecnológico. In: BICUDO, M. A. V. & SILVA JUNIOR, C. A. (Org.). Formação
do professor – Dever do Estado, tarefa da Universidade.
Vol. 3. São Paulo: Ed. UNESP, 1996
FAGUNDES,
L. da C. Problemas de Desenvolvimento Cognitivo e a Interação
com a Tecnologia. In: OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). Informática
em Psicopedagogia. São Paulo: Ed. SENAC, 1996.
KINCHELOE,
J. L. A Formação do Professor como Compromisso Político.
Tradução:
Nize Maria Campos Pellanda. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
LITTO,
F. M. Repensando a Educação em Função de Mudanças
Sociais e Tecnológicas Recentes. In: OLIVEIRA, Vera Barros
de (Org.). Informática em Psicopedagogia. São Paulo:
Ed. SENAC, 1996.
MORAES,
M. C. O Paradigma Educacional Emergente. Campinas: Papirus, 1997.
OLIVEIRA,
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PAPERT,
S. A Máquina das Crianças – Repensando a Escola na Era
da Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
ROCHA,
C. A. A Interferência da Cultura nos Softwares Educacionais: o
desafio de alertar sobre as práticas discriminatórias.
Curitiba, 2001. 165 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia)
– Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná.
RIPPER, Afira Viana. O Preparo do Professor para as
Novas Tecnologias. In: OLIVEIRA, Vera Barros (Org.). Informática
em Psicopedagogia. São Paulo: Ed. SENAC, 1996.
WEISS, A. M. L.; CRUZ, M. L. R. M. da. A Informática
e os Problemas Escolares de Aprendizagem. Rio de Janeiro: DP&A
Editora, 1998.
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